Caros Alvaiazerenses espalhados por todo o Mundo.
Pelo que todos sabemos que há por todo o Mundo um patrício isso é um orgulho para todos nós.
A saudade da nossa Terra, está bem patente quando em qualquer lugar ouvimos e lemos o nome
de Alvaiázere. Nunca se esqueçam de falar aos v/queridos filhos nela, onde até as pedras falam quando a visitamos.Como se apresenta bela, cada vez mais bonita com a sua serra magestosa com aquele odor de issências que só a nossa Terra tem. A magestosa capela de NªSrª dos Covões -NªSrª da Apresentação-empresta aquela panorâmica um espectáculo belo que delicia os olhos de qualquer ser que se preza...razão tinha alguns reis e rainhas para escolherem aquelas terras para passar férias.
Muitos ao lerem estas palavras deste V/amigo, concerteza que brincamos juntos ali....
Visitu-a sempre que me é possível, para visitar os familiares, como seja meu irmão Armando e sobrinhos. Faço sempre uma visita ao cemitério junto onde se encontra minha querida mãe Elisa; ali recordo caras de nossos conterrâneos idos...quantas brincadeiras fizemos juntos com alguns....outros com tantas histórias que nos lembra-mos como se fosse hoje...paz às suas almas e que descassem em paz.
Mas voltamos a falar da Nossa Terra...que bonita está....
Prometo voltar sempre a este cantinho falar nela e apontar alguns defeitos se for caso disso...
Se possível com algumas fotos, será de aguardar.
Nunca se esqueçam "dela" e que Alvaiázere se escreve sempre com um acento agudo no segundo a. ex: á.
Ser Alvaiazerense é ter alma e coração é ser fiel aos seus princípios e nunca trair um amigo.
Em tempos idos foi escrita uma canção que dizia assim:
Alvaiázere terra linda...
De eternas tradições...
Tua história não finda...
Na Nª Srª dos Covões.....
Alvaiázere teve filhos ilustres que se póde orgulhar. Certo que alguns pertenciam ao Concelho, mas não deixarem de prestar bons serviços a sua terra e ao seu povo...num futuro se Deus me der saúde prometo que aqui falarei neles...alguns recordo com muita saudade, outros há que me marcaram profundamente, pela forma como eram vistos e respeitados por todos...
....outras pessoas mais humildes não deixaram de ser também recordações de quem nasceu, brincou e teve como morada Alvaiázere como eu.
De muito novo, calcorriei estrada e caminhos só ou com minha mãe.Perdi muito novo o pai aprendi com ela o respeitar tudo e todos, e aprender a ler e escrever.Os valores de então alcançados na escola são diferentes dos de hoje. O respeito pelos professores, o valor que eles transmitiam a seus alunos era imenso, vendo neles um segundo pai.Homenagem que aqui meus amigos presto aos meus professores agradecer-lhe o quanto estou grato pela trasmissão do seu saber para que ajudasse a ser o homem que hoje sou, nas pessoas do Professor delegado José Maria Castelão e sua esposa Professora Dª Gabriela.....aqui não tenho mais palavras... lembro aqui um permenor que nunca esquecerei nunca nestes sessenta e nove anos de idade...quando completei os exames da terceira e quarta classe aqueles professores ofereceram-me um fato e um par de sapatos,dado a minha mãe não poder suportar aquela despesa por ser pobre, e ser hábito usarem nos exame uma endomentária mais a perfeito com o acto. Por isso aqui digo bem hajam professores.....o meu muito obrigado onde quer que estejam...
...os alunos de hoje são diferentes, são arrogantes, exigentes e pouco trabalhadores. Exigem aos pais aquilo que não há, vestidos com roupas e calçados que dizem ser de marca, alguns até se confudem com alguns exércitos vindo de outras galáxias, enfim como é que este pedacinho de terra plantado à beira mar poderá ir longe....
No meu tempo calcorriei o caminho da escola muitas vezes descalço e com uma saca de linhagem pelas costas para me proteger do frio e da chuva...era o kispo dos pobres e que geito dava. A saca dos livros era feita com tecido de saca de serepilheira com um pedaço de ardósia onde se faziam as contas que por vezes se partia nas brincadeiras...mas não deicham de nos marcar, as brincadeiras com os nossos amigos, como seja o jogo do pião, ao berlinde ao botão às escondidas a malha, os estoques as matracas aos ninhos e de vez em quando ía-mos aos figos à figueira do Sr...emfim eram as nossas brincadeiras,mas com respeito em nada estragar.
...meus amigos com alguns de vós fizemos uma vez uma brincadeira pela altura do carnaval....em frente à Camara Municipal havia uma grade de ferro a todo o correr que ía do antigo cinema até ao cureto. Fez-se um peditório por ali para que era, depressa se consegui arranjar a respectiva quantia que era preciso para comprar um quilo de bombas de carnaval e uma lata de pólvora diamantina nº 1; como nos lembramos de coisas dessa nossa mocidade e hoje quase nos esquecemos que a semana passada aumentou o combustível para o automóvel; mas continuamos, fomos comprar a tal quantidade de bombas ali em frente ao chamado ferro velho, hoje é uma taberna, de posse do respectivo material á que por mãos á obra...consistia num rastilho com pólvora na lage que abrangia a grade no seu cumprimento. Depois foi colocar as bombas junto ao rastilho com distâncias variadas uma das outras, depois de tudo pronto há que encendiar o rastilho. Meus amigos era um dia de tarde encoberto com um pouco de frio andava pouca gente na rua, não havia televisão naquele tempo, encondemo-nos. Não queram saber o burbolinho que aquele fez, veio tudo para a rua saber o que se estava a passar a então Guarda Republicana de espingarda às costas para saber quem fez aquilo.Lá andaram a tentar indagar quem foram os autores mas tudo deu em águas de bacalhau.
Prometo voltar,sejam felizes e façam alguem feliz até já.
Cumprimentos
Jaime Silveiro
Norte Portugal
2008Jul.03
quarta-feira, 2 de julho de 2008
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